terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os fatos...

Não vou nem citar o adeus daqueles que devo a alegria de estar aqui perante a humanidade, estes que ainda desejava guardar em minha casa, mas o destino foi fulminante, talvez pelo seu próprio modo de lidar com os problemas mais simples e comuns. Aqui a falta de amor se tornou o maior pecado, e o pior destino que ja ouvi falar. O abade de inocentes, pelo que entendo, não tem perdão, mas estas coisas de julgamento se deixa para o céu ou o inferno.

Aos fatos, pulando este que foi o mais chocante, como podemos demonstrar, varia de simples invocações de ódio e rancor, ao extremo e inesperado açoite da violência. Ora onde há uma palavra de ódio, há o coração assassino prestes a cometer seu desejo.

Bem. Me lembro agora de ainda mais uma tentativa de atrapalhar o meu destino, e não foram poucas. A derradeira seria uma tentativa sem argumento nem porques, pois não existem mesmo, de me desfazer de propriedades que possuo até hoje com muito orgulho.

E meu futuro? O que devo fazer para estabelecer bons frutos para meus filhos e filhas, que também são questionados antes mesmo de nascerem? Com que irei me sustentar? Não é de meu pai minha herança? Ou devo pedir privilégios aos bêbados e mendigos quando nada mais tiver em mãos? Ou achas que não trabalho ou não cuido da vida, dia a dia, sem pensar no que vou comer quando mais velho e fraco estiver?

Ora, nossas bençãos eram as mesmas e nossos pesos os mesmos. Sem mais nem menos não devemos nada um ao outro.

Mas o que um faz se torna responsabilidade do outro? Pq? por serem levemente iguais. Uma diferença de meses, nem sei o quanto. Pois mesmo na infância descobri que não somos em nada parecidos. Em nada. Muitos dos meus, e estes tenho até hoje por testemunha, nunca viram semelhança alguma, seja nas atitudes, seja nas maças do rosto ou no olhar. Não, não somos iguais, somos os opostos. Não importando qual seja bom o mal. Como vimos isso é uma questão de partido, de opinião.

Como vimos, isso é uma questão de diplomacia. E como não me dou a converter os outros, prefiro que vivam livres ao aprisionar suas almas com satanas. Se bem que sei que são poucos os que buscam a verdade. Bem isso é um ponto fraco. Mas os poucos com quem divido a mesa são bem vindos e constantes.

Ora, que fatos trago aqui, o perdão da palavra me retrai a lingua, um pouco de medo, mas estes são somente ensaios. Tenho que, um dia publicar algum livro, e histórias reias e macabras são as melhores a serem contadas. Já em fim, teremos um final feliz?




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