Ora pois, não caminhavam, cambaleavam ao longo do caminho com a visão escurecida pelo álcool, seguindo somente seus extintos e se deixando levar pelo caminho de casa, seguindo em frente, tropeçando mas poças de lama, se segurando nas árvores e acordando todo o povo sonolento e estragando a paz da madrugada antes silenciosa.
Ora ora, não seguiam o mesmo caminho pois não moravam no mesmo lar, so a origem os unira neste mundo, mesmo sendo irmãos, nada lhes fazia unir, nem mesmo o ventre que tinham em comum lhes era capaz de apaziguar os ânimos, os valores, sua amizade. Nem seguiam o mesmo raciocínio e todas as atitudes, pelo menos do mais astuto, era regrada e cheio de planos e artimanhas. O próprio convite a festa era uma forma que achara para embriaga-lo e poder dar resposta a um desafio que o mais minguado lhe fizera no dia anterior.
Pois ora, a macacada foi esta mesma, depois de embriagados, deram a pular de mesa em mesa, dando votos de "viva a noiva, longa vida ao noivo!" enlouquecendo a numerosa família de nobres e numerosos lebres, incontáveis, todos receberam as desculpas do macaco mais velho que de bêbado não tinha nada e conduzia o irmão embriagado e feliz porta afora, com mil desculpas e empurrão.
Na noite anterior, nossos amigos bêbados conversavam e caminhavam sobre a floresta, esta que une a todos como num mesmo barco. Mas veja que para um deles não se somam os dias nem as dívidas entre eles. Como se tivesse dito isso numa oração. E um deles disse; não te perdoarei se um dia me maltratar.
Mesmo depois daquela festa, e mesmo depois de ser deixado na mala, coisa ruim para macacos que não tem jeito de tira-la das costas sem ajuda de outro, que mal pode haver se mesmo depois disto vem o amanhã e novamente estaremos na mesma floresta?
Naquela festa, no meio do caminho para casa, irmãos se flagelaram entre tapas e ponta pés. Se maltrataram.
Foi tudo o que um queria, pelo desafio que o outro lhe dera. E era tudo que o outro esperava, para que fosse posto a prova o amor que o "um" não tinha.
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