domingo, 3 de maio de 2009

O palacete Ying Yang.

As fronteiras das duas grandes nações em questão são as florestas furryes, e as cidades dos homens, e raramente uma ou outra se arriscaria a explora-la, por motivos óbvios, ou pela mínima falta de razão para estar neste lugar. Duas civilizações isoladas. Os únicos meios de comunicação ali presente são, vamos dizer assim, as rotas comerciais. Quilómetros de tubulações que transportam água para um lado, quilómetros de cabos e linhas energéticas para o outro. Nada mais. Não há motivos a mais para uma visita ou passeio para ambos os lados, sendo suficiente para todos o espaço reservado e delimitado. Fora as linhas de transferência, nada mais há entre estes dois mundos. Sendo um abismo tão insignificante, ao ponto de nem mesmo haver uma fiscalização para se ter certeza que não existe realmente nada ali, pelo menos era o que se pensava. Para que o acordo número 825 acontecesse, foi construído um link entre as duas nações. Desta obra que envolvia engenheiros de ambas as partes muito se descobriu sobre a zona morta, ou o espaço que há entre os dois mundos. A cúpula Ying Yang consiste em um grande globo oval dividido em duas grandes áreas, uma feita de inox branco, tão alvo quanto uma folha de papel ou como as nuvens do céu. E a outra era formada de trepadeiras e vegetação rasteira. As duas cascas se uniam ao centro, uma dando lugar a outra, se tocando até fechar o grande salão oval. Onde se encontravam foi formado um acento para um homem, e uma árvore pequena nasceu ali servindo de palanque para um furry que não fosse mestiço. Nas extremidades do salão, do lado mais “moderno”, existia um tubo que ligava-o a civilização. E na outra extremidade uma grande área de vegetação cobria toda a extensão entre sua civilização e o salão, se estreitando no inicio e se expandido ao chegar perto da floresta. Do lado branco naturalmente uma pessoa comum se sentiria bêbada ou com a sensação de estar passeando num grande vazio onde a única coisa que se tem certeza de existir é o chão. Do lado mais natural, devido ao enorme preconceito de nossa raça, os humanos, qualquer um que não fosse furry se sentiria no meio do mato, enxergando apenas a formação circular e oval que as trepadeiras e vegetação adjacentes produziam, concluindo lamentavelmente que seria aquilo obra de um paisagista moderno. No dia marcado para que Owl e Julios se encontrasem nada do que se esperava realmente aconteceu. Julios McTales consistia em uma forma de vida um tanto quanto incomum ao que constava nas lendas e histórias contadas de galho em galho das florestas furryes. Esperava, Wooler o sábio, encontrar um descendentes dos seus melhores artífices, os macacos. Seria, pelo que contava a lenda, um pouco mais alto e sem pelos, andava erecto, com a cabeça para cima apoiado sobre os pés somente. O que encontrou foi um globo de vidro sustentado por uma maquina de locomoção anti gravidade contendo um enorme celebro dentro, pouco mais de um metro de altura. Julios, por sua vez demorou a entender o que fazia ali diante de uma enorme coruja selvagem, quase do seu tamanho. Logo ambos compreenderam que muito tempo havia passado entre eles.

2 comentários:

Wagner Marques disse...

esse Mansur tá virado!!!

RabbitGus disse...

Esse texto faz parte de um românce, Esfera Azul, estou tentando fazer uma bela história.

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