terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cantiga de Ninar

No anoitecer, quando o mundo poe sua manta negra, se cobrindo do sol, e escurecendo toda a vida que existe embaixo. É hora de colocar as crianças para dormir.
Toda energia que os mais jovens tem então, desaponta, e um grande alvoroço, tomando conta da casa, com brincadeiras de pega-pega, fazer cabanas com lençois, ir no porão com velas, olhar as estrelas de pijama pela janela do quarto dos pais.
Esse momento, apos o jantar e banho da noite, era sempre assim, mágico.
Mais maravalhoso ainda era o momento de ir para cama, pois era onde, ou o pai ou a mãe coelho vinham ler os livros sobre as histórias das florestas.
Mesmo a mais singela poesia, ou até mesmo a mais longa batalha, surgia em frente dos olhos das crianças, nas gravuras, ilustrações que envolviam sua mente.
A melhor de todas as histórias, para os coelhinhos, era a vida de Eduard Trivela. "O mágico e suas Lontras". Foi ele quem inventou o uso do fogo como iluminação para casas ou ruas.
Uma ou duas páginas são o suficiente para fazer os mais novos dormirem em paz.
Os mais velhos ficam na vontade de ouvir mais e mais.
E a hora de dormir chega, ropendo a história no meio e deixando a imaginação tomar conta do resto.

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