quarta-feira, 11 de março de 2009

Caminho Divino?

Após a virada do milénio, lideres religiosos se reuniram para solucionar alguns problemas sofridos pela humanidade. Estava nesta reunião representantes de varias crenças, cada uma simbolizava o pensamento de seu povo, pois o mundo, nessa época, tinha dimensões culturais gigantescas e um senso comum deveria ser encontrado.



O representante da comunidade de maior influencia no mundo estava la. Usava uma veste santa, adornada de ouro, coberto de seda e costura sofisticada. de seu corpo se podia ver o rosto. Usava um cajado de ouro com pedras preciosas. Falava sobre como sua liderança era prevista em seu livro sagrado, que era mandado por deus para liderar a igreja no mundo. Falava com dificuldade por sofrer dos males da idade, mas falava todas as linguas conhecidas e entendia todos naquele salão, porém se sentia o proprio deus.



Do sudeste oriental foi mandado um guru para representar a cultura milenar das pessoas que moravam perto do rio Ganges. Ele se sentou no meio da mesa e começou a fazer um tipo de contorcionismo. Vestia somente uma tanga e parecia que vinha de um deserto, já que seu corpo era coberto de poeira e sua magreza anunciava seu jejum de vários dias. Não falava língua conhecida mas o que queria dizer era que para encontrar um caminho seguro para a humanidade os indivíduos deveriam esvaziasse de si mesmo e ficar em harmonia com sua alma e com a natureza, já que ambas faziam parte da mesma coisa. Então concluía que a soberba e avareza, necessidade de posses, era a ruína da humanidade, que o homem deveria ser tão rico quanto uma árvore, se alimentar da chuva se integrar a natureza como se fosse tal.


No clima de dialogo que ia subindo para uma discurção acirrada entre as varias opiniões, um mestre oriental, vestido de laranja e cabeça raspada, saiu para o pátio exterior, sentou-se em posição de meditação, de acordo com sua crença, e ateou fogo em seu corpo. Da forma que se sentou assim ficou, como estivesse em frente a um lago calmissimo e sereno. O único movimento foi quando seu corpo se inclinou para frente, ja dilacerado pelas chamas, e se podia ver o seu interior. Sua atitude causaria comoção e conversão a min e a você, no mínimo seria um momento em nossas vidas que jamais esqueceríamos. Nos lideres ali presentes, o calor e o cheiro do monge inflamou mais ainda o debate.

Entre vários mensageiros de pequenas seitas, crenças não tão abrangentes quanto as outras, entre todos os homens ali presente, todos eles. Se esqueceram do objetivo que os trouxe até ali. Talvez se alguns citados aqui e outros não mencionados não tivessem se retirado, ao ponto onde ja não havia mais o que se entender ali, uma coisa pior teria acontecido. Se esqueceram que sua religião era mais humana que nada e tão podre quanto o ser mais bárbaro possível. Não houve acordo... o mundo passou dessa para melhor, o destino esta nas mãos de DEUS.











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